segunda-feira, 3 de setembro de 2012


E de repente aprendi
Não sei onde é o ponto final
E quando será o fim
A vida é breve, por isso não pode ser ruim

Pode até parecer óbvio
Mas não é
Se não sei quando será o fim
Preciso saber a receita para ser feliz.

Nas asas da felicidade quero embarcar
E ser feliz até o fim chegar.
Que esses dias sejam de sol
Que os sonhos permaneçam vivos
E que a força não apague as chamas
E que as chamas estejam ali, vivas até o fim...




sábado, 11 de agosto de 2012

Palavra escrita


E se não fosse a poesia eu diria que vim a esse mundo em missão de solidão. Mas a poesia salva, limpa a alma. É como um ombro amigo onde podemos nos ancorar. É o raiar do sol e sua mais linda forma. Que venham as palavras para me confortar. As minhas palavras. Dom divino, orgulho de escrever. O mundo gira e eu escrevo. As boas mulheres cantam. Servem, amam. Eu escrevo...
E as linhas se preeenchem com facilidade e leveza e todas as minhas angústias se soltam, voam, somem. E eu continuo a escrever em um ato desesperado em busca calma para uma natureza inquieta que se refugia do jogo da vida se utilizando da palavra escrita. E que essa arte permaneça, me enriqueça e me conforte, sempre. Arte, a arte de escrever.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Admiro as pessoas fortes de caráter que, embora ranzinzas, não têm medo de mostrar o lado amargo e nunca deixam as portas meio abertas ou meio fechadas para aqueles que não merecem mais estar em suas vidas. Simplesmente fecham a porta. Fim.
E por mais que o mundo seja apenas metade continuarei dando tudo de mim

quarta-feira, 28 de março de 2012

O valor do silêncio

No lugar de um largo sorriso surge o silêncio. Não a tristeza, apenas o silêncio. E não são apenas as lágrimas que, através das janelas da alma, purificam e renovam o coração. O silêncio é um poderoso aspirador de poeira. Percorre todos os cantos e, com olhar certeiro, retira as impurezas que contornam o coração. E não age sozinho: seu companheiro inseparável é a reflexão. Os dois juntos são capazes de percorrer caminhos profundos e quase sempre descobrem a motivação da angústia que, de tão poderosa, nos joga para baixo. Destemida, nos deixa sem saída. Mas o silêncio e a reflexão investigam os fatos. E encontram a verdade que, oprimida, escondia-se lá no fundo. E a verdade responde todas as questões. Nos guia para um caminho mais sólido. Para o caminho do coração. Esse é o valor do silêncio.

O ponto final

As atitudes nos dão muitas pistas de quem deve ou não permanecer em nossas vidas. É sempre preciso observar os sinais de que certas pessoas, certos hábitos ou maneiras de pensar não condizem mais com o que somos ou queremos ser daqui para frente. Insistir em relacionar-se com quem já não agrega valor,não nos dá conforto ou, simplesmente, algum sentimento positivo, é falta de respeito consigo mesmo. Deixe que o que já não serve mais siga seu rumo. O importante é saber que um pouco mais à frente, existem pessoas e verdades que se encaixam melhor ao seu caráter e jeito de ser. Deixe que um pouco mais à frente há quem valorize o sabor de uma verdadeira amizade. O importante é não sufocar suas qualidades só porque não deram valor ao que tinha para oferecer. Chegou a hora do ponto final.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Nós, mulheres!

Se o mundo fosse comandado por nós, mulheres, haveria mais paz, mais música, leveza e sabedoria.
Talvez os direitos humanos seriam levados mais a sério.
Quem sabe se o mundo fosse cor de rosa, as intolerâncias sexuais, as diferenças gritantes de classes sociais, o desrespeito aos idosos, às mulheres grávidas, ao cidadão no trânsito não fossem abolidos? Já estaria de bom tamanho se existissem em grau menor.
O mundo ainda é muito masculino, objetivo, perspicaz, arredio. As preocupações transitam mais no âmbito econômico do que no social.
Somente, nós, mulheres, somos capazes com um olhar sensível tornar o mundo mais acolhedor, mais seguro.
Desculpem-me a franqueza, homens, mas a verdade é que mesmo parecendo frágeis, somos poderosas o suficiente para sermos donas do mundo.

domingo, 4 de março de 2012

Vida


O que é a vida senão um espaço de tempo entre o nascer e o crescer. Entre aprender e errar. Entre enfrentar e saborear. O que é a vida senão um tropeço e um recomeço. Entre sorrir, chorar e renascer.
É o encontro e o desencontro. A arte de buscar, de superar.
E a vida, embora doce, embora amarga, tem o gosto de quero mais.
Poderosa sobre todas as coisas, nos prega peças nos mostra versos. Nos deixa sempre submissos à vontade dela.

Deusa do saber. Nos dá o ar, nos ensina a andar. E ao mesmo tempo, tão ligeira, nos passa a rasteira. E com toque de sabedoria nos faz continuar. Sempre...vida.